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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Irmão Yun " O Homem do Céu" e a igreja doméstica na China.


Amados irmãos em Cristo.

Como serva do Senhor preciso compartilhar com vocês a história desse homem de Deus chamado irmão Yun. Acabei de devorar o Livro que tem como título "O Homem do Céu" nome carinhoso dado na China a esse irmão pregador do evangelho.
Gostaria de recomendar esse livro que teve um forte impacto sobre meu ministério e vida espiritual.Tantas vezes nós Brasileiros movidos por aquele histórico sentimento que "somos o povo mais sofredor da terra" algo que diga-se de passagem afeta tão sutilmente nossa vida espiritual,esquecemos de observar tantas coisas e romper em tantas áreas,porque simplesmente nossa alma(mente)nos prende nessa "dimensão" de engano e fragilidade.
Lendo esse livro que relata um pouco da vida do irmão Yun e seu zelo e luta pelo evangelho na China e no mundo me vi tomada por um rubor ,uma mistura de vergonha e "libertação".À exemplo dos apóstolos e dos primeiros cristãos,nosso irmão Yun e outros mais sofreram de todas as formas perseguições e açoites por amor a Jesus!
Sua saída era simples,apenas negar sua fé em Jesus Cristo,mais ele lutou como um guerreiro com fé e confiança naquele que o havia salvado e chamado a seara.Amados realmente gostaria que todo cristão tivesse a oportunidade de ler esse livro,com certeza entenderá a essência do que nessas simples linhas tento reproduzir.
O que ficou dentro de mim é muito mais profundo do que possa relatar,será com certeza divisor de águas em muitas áreas de minha vida espiritual.
Para todos que amam as vidas perdidas no mundo que o Senhor nos dê um pouco da ousadia no espírito e fé que tem o irmão Yun,nosso maior exemplo é Jesus,mas nós da igreja brasileira não sabemos muito sobre sofrimento e perseguição.È importante valorizar a liberdade que temos para adorar ao Rei Jesus,muitos pelo mundo não sabem o que é isso,mas se arriscam para tentar de todas as formas honrar ao único digno: 
Jesus Cristo!


Com amor em Cristo.
Pra. Graziella Barros.
Sua serva no evangelho.




Resumo :Homem do Céu é a história real do Irmão Yun. Esse homem simples, que nasceu em uma vila rural da China, teve um encontro com Jesus depois que seu pai foi curado milagrosamente de um câncer. Yun entregou sua vida ao Senhor e dedicou-se a serví-lo com todas as suas forças, vindo a tornar-se anos mais tarde um dos líderes da igreja doméstica da China.
Ler este livro é como ler uma versão atual de Atos dos Apóstolos. O testemunho do Irmão Yun nos emociona e nos deixa maravilhados diante do poder extraordinário de Deus. Seu relato traz à tona o grande drama da perseguição aos irmãos chineses, que até hoje são presos, torturados e levados perante às autoridades por causa de sua fé. Esta leitura nos desafia a orar pelos cristãos da China e a decidir nossa vida mais intensamente ao serviço do Mestre, aproveitando a preciosa liberdade que possuímos.
Esta história dramática, às vezes chocante, mas repleta de amor e esperança, será um divisor de águas em sua vida espiritual. Você irá conhecer um pouco da realidade da igreja perseguida: seu sofrimento, suas aflições, sua fé inabalável em Deus. Mas irá também contemplar os grandes milagres e o livramento que o Senhor tem operado entre o seu povo.

Mais informações sobre o ministério do irmão Yun : www.backtojerusalem.com

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Índia clama por Missões.




Os tambores soavam a noite inteira, e a escuridão tremia em redor de mim, como se fossem um ser vivente.
Não podia dormir, mas deitada, com os olhos abertos, parecia que via o seguinte:
Eu estava de pé sobre a grama, a beira dum abismo de espaço infinito.
Olhei, mas não podia ver o fundo! Havia somente nuvens horríveis e profundezas insondáveis.
Afastei-me atônita.
Então percebi vultos de pessoas andando, uns após os outros, pelo gramado.
Estavam marchando para a margem do abismo. Vi, uma mulher com uma criança nos braços e outra ao seu lado, segurando-se no vestido de sua mãe.
Ela estava bem na margem! Vi, então, que ela era cega. Levantou o pé para dar mais um passo, e caiu, e a criança com ela. Oh! Que grito!
Além disto, vi uma multidão de gente procedente de todas os lados.
Todos eram cegos; todos andavam em direção a margem do precipício.
Quase todos gritavam quando se sentiam caindo, e levantavam as mãos como se quisessem segura-se em alguma coisa para não cair, enquanto outros passavam e caiam calados.
Então senti grande agonia: porque não havia alguém para preveni-los do perigo? Eu não podia fazê-lo. Estava paralisada no lugar e não podia clamar.
Apesar de fazer maiores esforços, só podia cochichar.
Depois vi que, ao longo da margem, estavam postas algumas sentinelas. Porém o espaço entre elas era grande demais, e nestes lugares caiam multidões de pessoas cegas, sem serem prevenidas.
A verde grama parecia-me encarnada com sangue e o abismo parecia a boca do inferno.
Então vi, como se fosse um quadro de paz, um grupo de gente debaixo de algumas árvores, com as costas viradas para o abismo: estavam fazendo enfeite de flores.
As vezes quando um grito agudo rompia o silêncio, eles se turbavam e se queixavam do barulho. E se alguém se levantava para ir acudir-lhes, o seguravam, dizendo: "Porque estás perturbado! Não tens acabado tua grinalda. É feio ires e deixar-nos trabalhando".
Havia um outro grupo: era de pessoas que se esforçavam em mandar mais sentinelas, mas poucos queriam ir, em alguns lugares haviam espaços de alguns quilômetros, sem sentinelas na margem do abismo. Vi uma moça estacionada, sozinha num lugar, evitando que alguém caísse, mas sua mãe e outros parentes chamaram-na, dizendo que era tempo para as suas férias e que não devia desviar-se do costume de as gozar. A moça se sentindo cansada e obrigada a fazer uma mudança, retirou-se por um tempo.
Mas ninguém foi enviado para guardar o lugar que ela deixara, e as pessoas caíam constantemente, como uma cachoeira de almas.
Uma vez, uma criança, ao cair, agarrou-se numa moita de capim, que estava na margem do abismo. Ficou pendurada, chamando, pedindo socorro, mas ninguém prestava atenção. Por fim arrancou-se o capim pelas suas raízes, e a criança caiu, dando grito, tendo as mãozinhas ainda agarradas ao capim.
A moça que desejava estar de novo no seu lugar, pensava Ter ouvido o grito da criança. Mas quando falou em voltar, foi reprovada pelos parentes, que diziam não haver necessidade, que o lugar seria guardado por outros. Então cantaram um hino.
Enquanto cantavam o hino, ouvia-se outro som, como se fosse a dor de milhões de corações exprimidos numa só gota, num só soluço. Sobreveio-me um horror de grandes trevas, porque entendi que era o grito de sangue.
Então trovejava a voz do Senhor que, disse: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão esta clamando a mim desde a terra".
Os tambores continuavam a tocar pesadamente, e a escuridão tremia ao redor de mim! Ouvia os gritos dos que dançavam a dança dos demônios e o triste clamor dos endemoniados fora do nosso portão.
Que me importa? Há muitos anos isso acontece, e continuará acontecendo por muitos anos ainda. Porque falar de uma coisa que tem de ser?
Ô, Deus nos perdoe! Deus nos acorde! Que Deus nos faça sentir a nossa dureza.
Extraído do Livro:
Esforça-te para ganhar almas, Orlando Boyer - CPAD