terça-feira, 19 de maio de 2009

Rejeição A Deus e Adoração a ratos...OREMOS




Bikaner, a cidade do templo dos ratos

Bikaner é um cidade oásis entre vegetação e dunas de areia. A antiga muralha da cidade retêm um ar medieval, enquanto do lado de fora dos muros, palácios e mansões permanecem. Uma conhecida e próspera rota turista, Bikaner é a rota para Jaisalmer vindo de Jaipur ou Shekhawati, no Estado do Rajastão.
Bikaner foi fundada como um reino independente em 1488 por Rao Bikaji, o filho mais novo do fundador de Jaipur, Rao Jodha.

Esta cidade não seria muito conhecida não fosse, talvez, o fato de estar nesta cidade um templo dedicado a adoração aos ratos.

O templo dos ratos

O templo de Karni Mata, a cerca de 33 Km no Sul de Bikaner em Deshnoke, no Estado do Rajastão, e é considerado um dos locais santos dos hindus na Índia. O templo de Karni Mata foi construído no século 17 e no principio do século 20 o Marajá Ganga Singh adicionou o portão de prata e mármore branco a fachada do templo, o qual dedicou a Karniji, uma mística que, segundo eles, viveu no século 15 e que eles consideram uma encarnação de Durga. Uma galeria do templo descreve sua vida. Os hindus a chamam deusa Karni Mata. Ela era filha de um ‘Charan’ do século 16 e que se casou aos 27 anos. Depois de seu casamento ter sido dissolvido, ela tornou-se uma ‘sanyasinand’ (uma errante ascética) e teria dedicado sua vida para o serviço dos pobres.
Para os hindus, este templo não é apenas o local onde habita a deusa Karni Mata, mas também os bem alimentados ratos (chamados kabas) que são grandemente reverenciados. Neste templo, ratos são adorados e alimentados com doces e leite, visto que os hindus crêem que, os corpos dos ratos são casas para as almas dos devotos de Kanri Mata que já morreram.

Como os ratos se tornaram “santos” para os hindus
Os hindus dizem que uma vez Karni Mata tentou restaurar a criança morta de um contador de história de volta a vida, mas falhou porque Yama, o deus da morte, já tinha recebido a alma do menino e reencarnando numa forma humana. Karni Mata, famosa por seu legendário temperamento, foi tão afetada pela sua falha que ela anunciou que ninguém de sua tribo cairia nas mãos de Yama novamente. Ao invés, quando eles morressem, todos eles habitariam temporariamente o corpo de um rato, antes de ser reencarnado dentro de sua tribo novamente. Portanto, os ratos são considerados como encarnações dos contadores de história e são muito reverenciados.

Motivos de oração:
Ore para que Deus abra o entendimento destas pessoas e que seus olhos espirituais sejam abertos para conhecerem o único Deus Vivo e Verdadeiro. A sua oração pode fazer a diferença nas regiões celestiais sobre a Índia! Ore para que o Senhor Jesus seja entronizado sobre esta nação e todas as potestades das trevas sejam postas por terra.


As missões protestantes tiveram uma profunda influência na cultura e desenvolvimento do Cristianismo na Índia. Em 9 de novembro de 1793, o missionário batista William Carey atingiu o rio Hugli (West Bengal). Embora, ele tenha ido a Índia para pregar, ele deixou também uma profunda influência na área da educação e da medicina.
Missionários protestantes (estrangeiros) para Índia aproximadamente 1.000 (1 missionário estrangeiro para 1.013.661 pessoas) em 184 missões.
O governo indiano tem tomado algumas medidas para dificultar ainda mais a entrada de missionários. Muitos missionários tiveram problemas na hora de renovar seus vistos, outros que foram descobertos, entraram para a lista negra do Governo não sendo permitido entrarem na Índia novamente, nem mesmo que fosse por poucos dias. Nesta lista negra do Governo estão algumas pastores famosos, não lhes sendo autorizado entrar mais na Índia.


Fonte: Ore Pela ìndia.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Índia clama por Missões.




Os tambores soavam a noite inteira, e a escuridão tremia em redor de mim, como se fossem um ser vivente.
Não podia dormir, mas deitada, com os olhos abertos, parecia que via o seguinte:
Eu estava de pé sobre a grama, a beira dum abismo de espaço infinito.
Olhei, mas não podia ver o fundo! Havia somente nuvens horríveis e profundezas insondáveis.
Afastei-me atônita.
Então percebi vultos de pessoas andando, uns após os outros, pelo gramado.
Estavam marchando para a margem do abismo. Vi, uma mulher com uma criança nos braços e outra ao seu lado, segurando-se no vestido de sua mãe.
Ela estava bem na margem! Vi, então, que ela era cega. Levantou o pé para dar mais um passo, e caiu, e a criança com ela. Oh! Que grito!
Além disto, vi uma multidão de gente procedente de todas os lados.
Todos eram cegos; todos andavam em direção a margem do precipício.
Quase todos gritavam quando se sentiam caindo, e levantavam as mãos como se quisessem segura-se em alguma coisa para não cair, enquanto outros passavam e caiam calados.
Então senti grande agonia: porque não havia alguém para preveni-los do perigo? Eu não podia fazê-lo. Estava paralisada no lugar e não podia clamar.
Apesar de fazer maiores esforços, só podia cochichar.
Depois vi que, ao longo da margem, estavam postas algumas sentinelas. Porém o espaço entre elas era grande demais, e nestes lugares caiam multidões de pessoas cegas, sem serem prevenidas.
A verde grama parecia-me encarnada com sangue e o abismo parecia a boca do inferno.
Então vi, como se fosse um quadro de paz, um grupo de gente debaixo de algumas árvores, com as costas viradas para o abismo: estavam fazendo enfeite de flores.
As vezes quando um grito agudo rompia o silêncio, eles se turbavam e se queixavam do barulho. E se alguém se levantava para ir acudir-lhes, o seguravam, dizendo: "Porque estás perturbado! Não tens acabado tua grinalda. É feio ires e deixar-nos trabalhando".
Havia um outro grupo: era de pessoas que se esforçavam em mandar mais sentinelas, mas poucos queriam ir, em alguns lugares haviam espaços de alguns quilômetros, sem sentinelas na margem do abismo. Vi uma moça estacionada, sozinha num lugar, evitando que alguém caísse, mas sua mãe e outros parentes chamaram-na, dizendo que era tempo para as suas férias e que não devia desviar-se do costume de as gozar. A moça se sentindo cansada e obrigada a fazer uma mudança, retirou-se por um tempo.
Mas ninguém foi enviado para guardar o lugar que ela deixara, e as pessoas caíam constantemente, como uma cachoeira de almas.
Uma vez, uma criança, ao cair, agarrou-se numa moita de capim, que estava na margem do abismo. Ficou pendurada, chamando, pedindo socorro, mas ninguém prestava atenção. Por fim arrancou-se o capim pelas suas raízes, e a criança caiu, dando grito, tendo as mãozinhas ainda agarradas ao capim.
A moça que desejava estar de novo no seu lugar, pensava Ter ouvido o grito da criança. Mas quando falou em voltar, foi reprovada pelos parentes, que diziam não haver necessidade, que o lugar seria guardado por outros. Então cantaram um hino.
Enquanto cantavam o hino, ouvia-se outro som, como se fosse a dor de milhões de corações exprimidos numa só gota, num só soluço. Sobreveio-me um horror de grandes trevas, porque entendi que era o grito de sangue.
Então trovejava a voz do Senhor que, disse: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão esta clamando a mim desde a terra".
Os tambores continuavam a tocar pesadamente, e a escuridão tremia ao redor de mim! Ouvia os gritos dos que dançavam a dança dos demônios e o triste clamor dos endemoniados fora do nosso portão.
Que me importa? Há muitos anos isso acontece, e continuará acontecendo por muitos anos ainda. Porque falar de uma coisa que tem de ser?
Ô, Deus nos perdoe! Deus nos acorde! Que Deus nos faça sentir a nossa dureza.
Extraído do Livro:
Esforça-te para ganhar almas, Orlando Boyer - CPAD